
por Eliel Rezende
Maio 2019
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Os Fatos e a Verdade

Luiz Roberto Félix
Advogado
Jornalista
Articulista no Jornal Tribuna de Vinhedo



dr.luizrobertofelix@yahoo.com.br
PROSTITUTA É, ANTES DE TUDO, CIDADÃ COM DIREITOS E OBRIGAÇÕES
Existem aqueles que olham para a prostituta, como sendo objeto de uso.
Ela é um ser humano, gente, em suma cidadã que tem direitos e obrigações.
Ela não é obrigada a ceder o seu corpo.
Atitude dela pode ser imoral ou antibiblico, mas tem o direito ao respeito, isto é, a sua integridade física tem que ser respeitada. Ela não é obrigada a ter relações sexuais com este ou aquele.
Tomar uma mulher intimamente à força, mesmo sendo prostitua, é violar a lei, é praticar estupro, sujeito à penalidade da lei. Não podemos fazer discriminação seja de prostituta ou de homossexual.
A palavra prostituição tem o sentido no latim, “a espera de quem quer chegar ou estar exposto ao público.”
É comercializar o corpo. O preço fica ao critério da prostituta. Ela tem o direito de exigir do companheiro as cautelas para prevenir doenças venéreas.
A atividade do comércio do corpo já existe desde a antiguidade, isto é, a prática da prostituição existe desde quando foi formada a humanidade.
A prostituição pode gerar doenças venéreas, uso de drogas, e até mesmo complicações legais quando se pratica o tráfico.
Não foi ainda regulamentada a profissão do sexo comercial. Ela é praticada sem formalidade legal.
Sabe-se que o profissional do sexo, segundo pesquisa feita, “deve recolher 20% para previdência social sobre a renda.” “Não declarada a profissão, recolhe 11% para garantir os direitos previdenciários, não havendo aposentadoria por tempo de serviço, e auxílio doença por moléstia, que não permita continuar exercendo a profissão.”
Futuramente, vou falar outras coisas sobre a prostituição. Espero que as pessoas respeitem a prostituta, uma vez que ela tem o direito de praticar a prostituição.
Ninguém é perfeito, todos nós somos dotados de defeitos. A perfeição é só com Deus.
Certa vez uma mulher prostituta chamada Maria Madalena se aproximou do Senhor Jesus Cristo, pois os seus inimigos queriam mata-la a pedrada. Naquele momento, o Filho de Deus, ao receber essa mulher, escreveu na areia “quem não tem pecado, que atire a primeira pedra.”
E olhando para os perseguidores dessa mulher, ele notou que as pessoas deram meia volta e foram embora. E ele perguntou a prostituta: “cadê os seus inimigos? Portanto, eu não te condeno. Vai e não peques mais.”
Nós vivemos numa sociedade que faz acepção de pessoas, o que é inadmissível, pois, não somos perfeitos. O próprio Deus não faz acepção de pessoas. Como tratar as pessoas de forma diferente, isso é uma questão de educação, respeito e de caráter.
Todos devem ser respeitados. Não somos juiz para julgar ninguém, podemos até dar a nossa opinião.