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Entrevista com Diacui Pagotti

Diacui Pagotti assumiu, nesta semana, a presidência da ALLA (Academia Louveirense de Letras e Artes). Nascida em uma família de artistas circenses, se envolveu com a arte muito cedo. Desde criança, já realizava pequenos números, foi ginasta, dançarina, palhaça, cantora e atriz. Aos 17 anos, foi morar no Bairro Santo Antônio, em Louveira, quando conheceu o seu marido e companheiro de vida, Laércio, que, neste ano, completam 45 anos de casados. Diacui sempre atuou ativamente na comunidade louveirense, foi presidente do Lions, ajudou no Cáritas, nas pastorais da Igreja e diversas causas sociais e, atualmente, assume o desafio de estar à frente da ALLA.

Em Louveira, a ALLA foi formalizada há 7 anos e tem como ideal reavivar o amor pela Arte e Literatura, com o lançamento de livros com textos, contos, poesias, crônicas e artes de autoria dos membros.

Entrevista com Diacui Pagotti LOUVEIRA
Foto: Arquivo Pessoal.

Jornal Tribuna (JT): Atualmente, a ALLA conta com quantos acadêmicos? Como funciona a Academia?

Diacui Pagotti (DP): Hoje a ALLA conta com 29 membros. Temos uma sede própria fornecida pela Prefeitura de Louveira que está localizada na Rua 21 de Março, 130, em frente à Estação Ferroviária. Em função da pandemia, temos nos reunido mensalmente de forma virtual, intercalando um mês de reunião dos membros da diretoria e um mês com todos os membros. Antigamente, antes da pandemia, realizávamos saraus, encontros de poesias, música e repente, mas estamos tendo que nos reinventar nesta época de isolamento social.


(JT): Como presidente, quais são os projetos para este tempo de pandemia?

(DP): Na nova diretoria fiz questão de reunir ‘os mais antigos e a juventude’ para ajudar bastante a nos reinventarmos. Estou com ideia de lançar um Podcast da ALLA, lançar uma nova coletânea no Dia do Escritor Louveirense, comemorado no dia 22 de agosto. Além disso, estou com um projeto de fazer um livro em parceria com escritores africanos, mais especificamente do Togo, e escritores brasileiros. Ideias não faltam, assim que passar a pandemia, tenho vontade, também, de movimentar a molecada, fazê-los observarem as maravilhas da nossa cidade e colocarem no papel, incentivar a literatura, a escrita. Também, pós-pandemia, pretendo lançar oficinas para nossos membros, de modo a aperfeiçoar a arte e escrita de cada um.


(JT): Quando você soube que queria ser escritora?

(DP): Sempre gostei de escrever, desde criança eu escrevia e decidi participar do 1º Concurso de Crônicas e Poesias de Louveira. Lembro que procurei alguns escritos antigos e, enviei o material e para minha surpresa, acabei ganhando em primeiro lugar com a minha poesia. Foi nesta época que conheci o José Ademir (in memorian) e Samuel Moscospki, que sempre me incentivaram a explorar minha escrita. Eu gosto de todo o tipo de arte, sou autodidata, toco violão, canto, escrevo, pinto...Este ano, inclusive, pretendo lançar meu primeiro livro solo.


(JT): Existe algum projeto que gostaria que tornasse realidade na ALLA?

(DP): Meu maior sonho é incentivar a arte dos outros, tirar as pessoas do anonimato. Explorar as qualidades de cada um e incentivar a desenvolvê-las. Como comentei, fazer um projeto com as crianças, com a escola, incentivar a molecada a descobrir o artista, o escritor dentro de cada um. Achar novos talentos em nossa cidade.


(JT): Para encerrar, há algum lema que a marca ou uma mensagem que gostaria de deixar aos leitores?

(DP): Vou deixar uma frase que gosto muito do meu patrono Humberto de Campos: “A natureza é sábia e justa. O vento sacode as árvores, move os galhos, para que todas as folhas tenham o seu momento de ver o sol.”

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