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Entrevista com Davilson "Nei" Aparecido Antunes

Davilson Aparecido Antunes, conhecido na Prefeitura como Nei, ocupa, atualmente, o cargo de diretor de operações da Secretaria de Serviços Públicos (SERM) e foi diretor da Secretaria de Esportes e Lazer. Nei está na Prefeitura há 24 anos e já trabalhou nas secretarias de Educação, Assistência Social e Saúde. Também participou do Conselho Municipal do Meio Ambiente.

Entrevista com Davilson Aparecido Antunes VINHEDO
Foto: Divulgação.

Jornal Tribuna (JT): Você é natural de Vinhedo?

Davilson A. Antunes (DA): Sou vinhedense, casado com Maria Rosilene e temos dois filhos, Ágatha e Alan.


(JT): Quais você julga ser as principais qualidades da cidade a seu ver?

(DA): Vinhedo, com certeza, é uma das melhores cidades do Brasil, cidade com muitas qualidades, entre as que se destacam, no meu ponto de vista, é a localização. Está próxima de um grande aeroporto (Viracopos) e de três grandes rodovias, Anhanguera, Bandeirantes e Dom Pedro. Temos muito potencial para crescer ainda mais economicamente, mas temos grandes desafios, em manter nosso polo industrial, principalmente livre de poluição e sustentável, bem como a manutenção da cidade.


(JT): Como você recebeu o convite do prefeito Dr. Dario para comandar a Secretaria Municipal de Serviços (SERM) ?

(DA): Recebi o convite inicialmente para diretor de manutenção do SERM, no primeiro momento, enquanto a secretaria estava, interinamente, sob os cuidados do Eng. Ricardo Benfica, atual secretário de obras. Mas administrar SERM e Obras, é, humanamente, impossível com a atual lei Orgânica do Município. Posteriormente, veio o convite para assumir a secretaria.


(JT): Você já ocupou diversos cargos públicos, de onde surgiu seu interesse pela política? Houve alguma motivação (vinda da família, amigos...)?

(DA): Sim, já cuidei de outras diretorias, mas não diria que sou político de carreira. Sou servidor concursado como motorista, desde março de 1999, mas como entendo de manutenção, sempre estive lotado como encarregado, gerente ou diretor de manutenção das secretarias. Quanto à participação partidária, normalmente, os chefes dos executivos que pedem nossa filiação. Estou filiado no PTB desde 2012, atualmente, mas já passei por outros partidos.


(JT): Quais os desafios de administrar a SERM principalmente no atual cenário de pandemia?

(DA): O SERM, como todas as outras secretárias são importantes, mas esta é o coração da cidade. Pois é ela que mostra a beleza da cidade. Cuida das podas, mato, lixo, sucatas, buracos nas ruas, inundações. Trabalha em conjunto, cuidando da manutenção das outras secretarias. Mas, com a pandemia, estamos tendo muitas dificuldades, pois metade do efetivo está em casa, por idade ou por morbidade. Iniciando um governo desfalcado e ajustando as engrenagens entre nós. Felizmente, o período de chuva está passando e logo estaremos com nossos quadros restabelecidos, após a vacina.


(JT): O SERM foi uma das secretarias que foi alvo de duras críticas da população com relação à manutenção e limpeza da cidade. Sabemos que a equipe está reduzida em função da pandemia. Quais são seus planos para resolver essa questão?

(DA): O SERM, como disse, anteriormente, é a secretaria que embeleza a cidade, logo as reclamações aparecem. Infelizmente, quando assumimos em janeiro, nossos equipamentos estavam avariados (tratores, caminhões, roçadeiras e etc.), sem condições de uso. Estamos finalizando a fase de aquisição de peças para reforma das máquinas. A Litucera, felizmente, tem se empenhado muito em nos ajudar, e somos gratos à empresa e colaboradores, eles estão sempre presentes nesse momento crítico, inclusive, suprindo nosso desfalque com maquinários.


(JT): Quais os seus planos para o futuro?

(DA): Nosso objetivo é deixar a cidade limpa e organizada, para que, no próximo verão, a população não se sinta abandonada. Precisamos restabelecer a alegria e orgulho do vinhedense. Essa é a missão que o prefeito Dr. Dario me incumbiu.


(JT): Para encerrar, há algum lema que o marca ou uma mensagem que gostaria de deixar aos leitores?

(DA): Sou muito religioso, e o que posso dizer que temos que ter fé em Deus, que tudo isso vai passar, sejam os problemas da cidade ou essa doença mundial, acredito num futuro muito breve que voltaremos a sorrir e nos abraçar.

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