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Entrevista com Douglas Rendi

As Oficinas Culturais de Vinhedo oferecem 30 modalidades de curso e contam com a participação de 890 alunos e com o avanço da vacinação e a dimunuição dos casos de Covid-19, as aulas presenciais foram retomadas em Vinhedo. O Jornal Tribuna, preparou uma série de entrevistas com os arte-educadores das oficinas culturais. Nesta semana, vamos conhecer a história de Douglas Randi, Arte-Educador nas oficinas de Violão.

Entrevista com Douglas Rendi VINHEDO
Foto: Arquivo Pessoal.

Jornal Tribuna (JT): Qual o seu nome completo?

(Douglas Rendi): Douglas Randi.


(JT): Você é natural de Vinhedo?

(DR): Sou natural de Valinhos, no entanto, possuo raízes fortes na Cidade de Vinhedo, pois, a minha família por parte de mãe reside na Cidade há mais de trinta anos. Mesmo morando em Valinhos, vivi boa parte de minha infância e adolescência em Vinhedo, devido aos meus familiares.


(JT): Qual a sua formação? Conte-nos um pouco de sua trajetória profissional.

(DR): Sou professor Licenciado em música pela Universidade Claretiano, Estudei na escola de música e tecnologia cursando o IGT “Curso de guitarra” por três anos e, no momento, estou em fase de adaptação de meu projeto de Mestrado na área musical. Cursei um semestre na Unicamp, antes do início da pandemia e pretendo retornar em breve. Além disso, sou patrocinado pela marca Fhurmann que fabrica pedais, fontes e amplificadores de guitarra. Com isso, desde 2017 venho me apresentando nas maiores feiras de música da América Latina, como: Expomusic e Music Show representando a Fhurmann, através de demonstrações instrumentais na guitarra com minhas próprias composições. Também Leciono há dois anos na School of Rock que hoje é considerada uma das maiores instituições de ensino musical do mundo. Realizei, também, parcerias com escolas do governo do Estado de São Paulo que estão inseridas no programa de ensino integral na disciplina denominada eletiva.


(JT): Qual oficina cultural você ensina na prefeitura de Vinhedo e há quanto tempo?

(DR): Sou professor de Violão desde fevereiro de 2013. No entanto, em meio a este período de nove anos de desenvolvimento de trabalho, através de meus projetos com o apoio da Secretaria de Cultura e Turismo, conseguimos realizar diversos passeios pedagógicos, como a Visita dos alunos na Fábrica da Tagima. Neste passeio, os alunos tiveram a oportunidade de conhecerem o processo de fabricação de uma guitarra, desde a matéria bruta até o produto finalizado. Participaram do TDT “Tagima Dream Team”, onde tiveram contato com músicos renomados no âmbito Nacional e Internacional, além da formação do grupo de apresentação de violão, denominado Arpejo que fez diversas apresentações pela Cidade como: Festa da Uva, Represas 1 e 2, Lar da caridade entre tantas outras atividades realizadas. Sempre foram feitas apresentações grandiosas no fechamento das Oficinas Culturais com o Teatro Cheio. Espero que este momento sombrio que vivemos, devido à pandemia esteja terminando, para que, assim, possamos, em breve, estar juntos, realizando e revivendo estes grandes momentos.


(JT): Quantos Alunos participam de sua oficina?

(DR): Atualmente possuo cerca de Quarenta alunos distribuídos em sete turmas no Espaço Cultural do Centro e na Vila João XXIII. No entanto, com a possibilidade do avanço dos protocolos sanitários naquilo que se remete à pandemia, acredito que podemos retomar a capacidade de atendimento total. Em média, sempre foi de 25 a 30 turmas com cerca de 220 alunos ao ano.


(JT):Como está sendo a retomada das atividades presenciais?

(DR): Tem sido bastante satisfatório poder voltar a lecionar presencialmente, reencontrar alguns alunos e, também, receber os novos com o sonho de aprender a tocar o violão. Percebe-se a alegria no olhar das pessoas ao poder realizarem aquilo que gostam, retomando ou iniciando as atividades após um longo período, no qual, ainda, vivemos algumas incertezas mas com a esperança de dias melhores.


(JT): De onde surgiu seu interesse em atuar como oficineiro?

(DR): A vontade de lecionar surgiu no momento em que comecei a aprender música. Sempre fui fascinado pela maneira com a qual o conhecimento é passado e a maneira que o mesmo tem a capacidade de transformar vidas. Não somente com relação à aprendizagem que é o foco, mas também na formação de novos ouvintes, de pessoas que tenham o interesse de conhecerem os grandes compositores musicais e trazerem à luz o conhecimento que, invariavelmente, muitas pessoas, infelizmente, não têm acesso.


(JT): O que você considera ser a chave para o sucesso do aprendizado?

(DR): O sucesso da aprendizagem é olhar o estudante como indivíduo que carrega consigo toda uma bagagem cultural, desde sua infância inerente à música. Saber do que os estudantes gostam e trabalhar o conhecimento a partir de suas vivências é, para mim, o ponto de partida, para que os mesmos tenham a motivação necessária para superar as dificuldades que a aprendizagem proporciona.


(JT): Para encerrar, deixe uma mensagem aos Vinhedenses.

(DR): A minha mensagem é de Gratidão, pois Vinhedo sempre me recebeu de braços abertos desde minha infância até o momento atual. Procuro sempre retribuir com muito respeito e dedicação às pessoas que consigo alcançar através de meu conhecimento. Espero que todos vocês estejam bem independente das dificuldades, que estão enfrentando e que, em breve, possamos retomar todas as atividades presenciais em sua totalidade. Para aqueles que tiverem o sonho de tocar Violão e fazer parte de um dos Centros Culturais mais respeitados da RMC, estarei à disposição.

Grande Abraço a todos!!!!

Prof.: Douglas Randi.

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