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Entrevista com Rogério Silva

As aulas presenciais das Oficinas Culturais de Vinhedo foram retomadas este mês em Vinhedo para 890 alunos matriculados em 30 modalidades de cursos. Cada turma tem entre cinco e oito pessoas, número reduzido para respeitar a linguagem artística e as normas de distanciamento ainda necessárias em função da pandemia. Todas as salas foram preparadas a partir de protocolos de segurança sanitária, compartilhados entre espaços que já retornaram às atividades, para que o retorno se dê da melhor forma, para a saúde dos alunos, funcionários e prestadores de serviço.

As oficinas são oferecidas, gratuitamente, pela Prefeitura de Vinhedo em seus centros culturais nos segmentos de artes cênicas, artes visuais, dança e música. Com a retomada das aulas, o Jornal Tribuna preparou uma série de entrevistas com as artes educadoras das oficinas culturais de Vinhedo. Nesta semana, vamos conhecer um pouco mais sobre Rogério Antônio Carvalho Silva que ministra as oficinas de Cerâmica.

Entrevista com Rogério Silva VINHEDO
Foto: Arquivo Pessoal.

Jornal Tribuna (JT): Qual o seu nome completo?

(Rogério Silva): Rogério Antônio Carvalho Silva.


(JT): Você é natural de Vinhedo? (Caso negativo – de onde é e como foi sua vinda ao município?)

(RS): Sou natural de Londrina, Paraná. A princípio fui morar em São Paulo Capital na década de 80, pois havia recebido uma proposta de trabalho na área Corporativa, mas a Arte já dominava todo o meu “ser”, estava nas veias! Em 2006, fixei residência em Vinhedo para escapar do Stress da grande capital…já frequentava a Cidade e, na época das visitas, criei uma empatia muito forte com Vinhedo, uma Cidade tranquila e bem Rural, sonho de consumo.


(JT): Qual a sua formação? Conte-nos um pouco de sua trajetória profissional.

(RS): Quando morava em São Paulo, entrei para Faculdade no Curso de Desenho Industrial com Habilitação em Projeto do Produto, mas continuei trabalhando na Área Corporativa, administrando, também, meu lado Artístico, Cursos, workshops etc. Logo que cheguei a Vinhedo, em 2006, fui fazer minha matrícula na Oficina de Cerâmica e Tear no Centro Cultural…paixão à primeira vista pela Cerâmica, pois meu contato muito rápido com esta Arte foi na Faculdade, fazíamos objetos em argila para moldar em gesso…Tive uma Mestra excepcional que me ensinou os primeiros passos dentro deste Universo Mágico da Argila… Após uns bons anos, como aluno, passei a auxiliar a professora de cerâmica e ganhei mais ainda neste processo, pois, passado mais algum tempo, surgiu a oportunidade de me Tornar Arte Educador nas Oficinas de Cerâmica do Centro Cultural, onde estou até hoje.


(JT): Qual oficina cultural você ensina na Prefeitura de Vinhedo e há quanto tempo?

(RS): Sou Arte Educador nas Oficinas de Cerâmica do Centro Cultural. Comecei a dar aula em 2014.


(JT): Quantos alunos participam da sua oficina?

(RS): Hoje, as salas estão com menor número de alunos do que naquele início de carreira, em consequência da Pandemia, mas, mesmo assim, o número de alunos é bem satisfatório, em média 8 alunos por horário, totalizando 32 alunos por dia.


(JT): Como está sendo a retomada das atividades presenciais?

(RS): A retomada as aulas estão sendo muito intensa no sentido de que o interesse pela Oficina foi bem grande, superando minhas expectativas e quando se trabalha com um público que tem interesse é muito prazeroso para o Oficineiro.


(JT): De onde surgiu seu interesse em atuar como oficineiro?

(RS): Meu interesse maior em compartilhar meu conhecimento através das Oficinas é o Amor por aquilo que faço e a paixão que sinto por meus alunos.


(JT): O que você considera ser a chave para o sucesso do aprendizado?

(RS): A chave para qualquer tipo de aprendizado é compartilhar ensinamento e adquirir conhecimento, pois quando transmitimos conhecimentos, aprendemos com este ato.


(JT): Para encerrar, deixe uma mensagem aos leitores vinhedenses.

(RS): Ame as Artes, quando você demonstra seu amor pela Arte, você está manifestando seu amor pela Vida.

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