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Estrada do Observatório padece com descaso do Poder Público


Cratera na Estrada do Observatório [Foto: Lúcio Borges]

Templos religiosos, condomínios e escola infantil estão localizados na região da movimentada via, que tem pavimentação asfáltica deteriorada


Há anos, os moradores da Estrada do Observatório e adjacências sofrem com o descaso do poder público na região e com as promessas, não cumpridas, de intervenções para melhorias. A pavimentação asfáltica da movimentada via está deteriorada: buracos, remendos e calombos fazem do tráfego uma aventura e, em determinados casos, um prejuízo.


Poucos meses atrás, um morador da via precisou desembolsar mais de R$ 3 mil por ter quebrado a roda de seu veículo ao cair num dos inúmeros buracos. Também há pouco tempo, um ciclista perdeu o controle e caiu, ao passar numa das crateras, se machucou e foi socorrido pelo síndico do Condomínio Morada do Sol, Roberto Pichini Neto.


Roberto, a propósito, é uma das vozes dos moradores na cobrança de melhorias por parte do poder público. Ele conversa com secretários, telefona nas repartições da Prefeitura e reivindica junto aos vereadores do Município. No entanto, os problemas persistem. “Estamos numa região com um dos IPTU’s mais caros de Vinhedo e estamos esquecidos”, reclama o síndico.


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Ao longo da Estrada do Observatório, não há calçadas ou sarjetas construídas pelo Município. O Condomínio Morada do Sol tem suas guias porque os próprios condôminos, através da administração do residencial, construíram. Outro problema verificado também em outras vias do bairro é a falta de coleta de podas, entulhos e outros descartes, que ficam amontoados e obrigam pedestres a caminharem pela rua.


Galhos e troncos de árvores no que deveria ser uma calçada com passagem segura para os pedestres [Foto: Lúcio Borges]

“Já telefonamos nos órgãos públicos, conversamos com vereadores, mas não tivemos uma ação concreta, ainda”, revela Roberto. Nos últimos anos, o recapeamento da Estrada do Observatório chegou anunciado em mais de uma ocasião. No entanto, não saiu do papel. “Quando resolvem tapar os buracos, jogam massa asfáltica que, ou sai com o tráfego dos carros, ou vira um calombo na via”, explica.


Ele mora no local desde 2003. Relata que os problemas são basicamente os mesmos, reclamados desde então, sem uma solução por parte do Executivo. “Estamos falando de uma região importante da cidade, com pontos turísticos, duas igrejas, uma escola. Infelizmente, acaba representando inclusive risco na segurança de motoristas, pedestres e moradores”, relata.


Na Estrada do Observatório, estão dois pontos turísticos importantes da cidade: o Mosteiro de São Bento e o Observatório da USP, que embora esteja no município de Valinhos, o único acesso é por Vinhedo, justamente pela via; na rua Ursa Maior, cujo acesso também é pela Estrada, está o Memorial de Arte Adelio Sarro, outro expressivo atrativo da cidade. Na via, ainda, grande templo da Igreja Batista.


A Estrada do Observatório liga, ainda, a uma escola infantil e é endereço de três condomínios: o Morada do Sol, o Village Monteverde e o Piemont. “Tem muitos terrenos que ficam em condição de abandono, com mato alto, galhos descartados invadindo até a rua. A Prefeitura deveria exercer o poder da caneta, ou seja, tirar o material e mandar a conta para o proprietário”, sugere Pichini.


Ponto de ônibus: sem cobertura e no meio do mato [Foto: Lúcio Borges]

Outra reivindicação dos moradores é que o ponto de ônibus instalado na esquina da Estrada do Observatório com a Rua Julio Ferracini, que é de terra, seja devidamente estruturado, com piso, banco e cobertura. “São várias funcionárias e funcionários, que trabalham diariamente nos condomínios, e precisam aguardar o ônibus no sol, na chuva. Até nos propusemos a construir o ponto e pedimos a cobertura à Prefeitura”, conclui o síndico do Morada do Sol.


Outro lado

O Jornal Tribuna encaminhou mensagem à Prefeitura, através da assessoria de imprensa, reportando os reclames apresentados pelos moradores, cobrando quais seriam as medidas adotadas para solucionar os problemas levantados na reportagem. No entanto, não obteve retorno, até o fechamento da edição impressa que circulou na última sexta-feira (12).

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