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Flávia Bitar sofre denúncia anônima e promotoria pede explicação


Vereadora ainda aguarda acesso a denúncia. Foto: Arquivo Jornal Tribuna

Nesta semana, durante a sessão da Câmara de Vinhedo, a vereadora Flávia Bitar fez uso da tribuna para explanar sua indignação com o caso da Mariana que teve a sentença inédita de estupro culposo e falar sobre uma denúncia anônima que recebeu “o caso Mariana é uma vergonha assim como o que aconteceu a semana passada, quando eu tive uma denuncia contra minha pessoa e estou esperando o Promotor me mandar a documentação exata do que diz essa denúncia, mas pelo que eu entendi do documento que ele enviou à Câmara nada mais é do que um pedido de afastamento meu pra não participar das eleições, porque, teóricamente, eu deveria ter me afastado da Procuradoria Geral da Mulher, explicou indignada.

O caso a que a vereadora Flávia Bitar se refere é a um ofício protocolado no dia 27 de outubro na Câmara de Vinhedo, no qual o Promotor de Justiça da cidade, Fábio José Moreira dos Santos, solicita saber se a vereadora faz parte da Procuradoria Geral da Mulher, bem como cópia da lei municipal que instituiu o órgão e sua composição atual. “As comissões da Câmara não podem parar ou então a gente fecha a Câmara pelo período eleitoral e vamos todo mundo ficar em casa. É uma vergonha, eu acompanho mais de 15 casos de violência doméstica. A cidade tentando fazer um trabalho e alguém denunciando uma vereadora porque ela não pode concorrer uma eleição, porque está ajudando as mulheres que sofrem violência doméstica, isso deveria ser proibido por lei”. Segundo Flávia Bitar, o advogado do partido, Gleison, afirmou que houve uma denúncia que motivou a solicitação do promotor à Casa de Leis, tentando tirar a vereadora da corrida eleitoral por presidir a Procuradoria da Mulher na Câmara.

“Não existe estupro culposo como também não existe proibir uma pessoa de se candidatar, porque ela cuida de violência doméstica. Eu acho que tudo tem que ter um limite na vida, um julgamento deve ter o seu limite e isso deve ser revertido e a política, também, deve ter um limite, se você quer prejudicar as pessoas, as mulheres que sofrem violência doméstica, afastando algum vereador do cargo, boa sorte para você, eu espero, sinceramente, que você não consiga, mas se conseguir, eu vou continuar fazendo minha função, ainda que não seja vereadora ou não esteja vereadora. Eu pretendo continuar agindo em defesa dos animais e das mulheres e outras pautas que muito discretamente e voluntariamente eu faço, é só um recado para o covarde ou a covarde que fez essa denúncia na promotoria”, conlui a vereadora.

Até o fechamento dessa edição, a vereadora não teve acesso à denúncia. “O Fórum está fechado, já liguei e mandei dois e-mails solicitando a denúncia e até o momento ninguém me passou nada”.

Segundo seu assessor foi informado nesta quinta-feira, 04 de novembro, que é para reencaminhar os documentos que foram solicitados que a promotoria já responde com a denúncia. O Fórum afirma que até agora não recebeu os documentos que, segundo a vereadora e seu assessor, foram enviados no mesmo dia do ofício.


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